Recentemente cientistas europeus publicaram uma pesquisa na revista Diabetes Care, da Associação Americana de Diabetes, comprovando que o azeite de oliva impede o acúmulo de gordura na região da cintura.
O estudo , realizado em universidades da Espanha e da Inglaterra, acompanhou durante 28 dias pacientes com gordura abdominal acumulada. Os voluntários foram separados em grupos e receberam três tipos de dieta: uma baseada em gorduras monoinsaturadas, outra em gorduras saturadas e a última em carboidratos. Ao fim da experiência, o resultado apontou que uma dieta rica em gorduras monoinsaturadas (um tipo de ácido graxo presente em mais da metade da composição do azeite) diminui o depósito de gordura na região do abdômem. Isso acontece porque esse componente reorganiza os depósitos de gorduras no organismo, impedindo que elas inchem as células adiposas da região abdominal e se concentrem ali.
De acordo com a nutricionista Daniela Jobst, a ingestão de azeite também é importante porque reduz a morte celular e a inflamação vascular que ocorre no organismo após a ingestão de gorduras.
"Uma pesquisa realizada pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha mostra que o azeite de oliva minimiza a morte das células que ocorre depois da absorção de gorduras no corpo humano, na fase digestiva", explica a especialista.
Problemas cardiovasculares
A gordurinha acumulada em excesso na região da cintura, além de incomodar os mais vaidosos, está fortemente associada ao risco de complicações cardiovasculares. Pouca gente sabe, mas a circunferência da cintura, somada a fatores como pressão arterial alta e a taxa de glicose, é um indicativo preciso de doenças coronárias. Em média, uma cintura maior que 80cm para mulheres e acima de 95cm para os homens eleva as chances de se desenvolver doenças cardíacas, como por exemplo a ocorrência de infartos. Portanto, vale o alerta: combater o excesso de gordura abdominal é mais do que uma preocupação estética, é uma questão de saúde.
Não só o extravirgem
Embora o azeite extravirgem seja o tipo mais saudável, o efeito anti-barriga pode ser obtido com o consumo de qualquer tipo de azeite (extravirgem, virgem, puro e refinado). Isso ocorre porque o teor de gordura monoinsaturada, responsável por essa ação, é praticamente igual em todas as variedades do alimento. Ou seja, se for azeite de oliva, co certeza vai ajudar na redução de gordurinhas indesejadas.
Vale lembrar que, para obter resultados satisfatórios, o ideal é consumir 2 colheres (sopa) de azeite todos os dias.
* Se você não sabe como incluí-lo na sua alimentação, siga a sugestão de cardápio desintoxicante no próximo artigo deste blog.
Fonte: SOS Você
Texto: Luli Lucas
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